Compositor e realizador audiovisual explora identidade pessoal em oito canções autorais
É sobre si e suas vivências que Taynã cria suas canções. O disco homônimo, TAY.NÃ, o segundo de sua carreira musical, será lançado no dia 19 de abril nas plataformas digitais, através da parceria entre os selos Figa e Marã Música.
Ouça com exclusividade:
“Desde sempre penso no que realmente significa pra mim o meu nome, Taynã. Por muito tempo tive receio de assumir a identidade artística do meu próprio nome. Quem tem um nome não comum sabe que é um primeiro dia de aula, uma viagem internacional ou uma fila de restaurante.
Hesitei até o momento em que consegui botar em música o que de mais pessoal eu posso oferecer. Escutando esse álbum ficou muito claro pra mim, tava na cara que, do que sempre quis me afastar, sempre foi a minha identidade. O nome é TAYNÃ, de tudo. Pássaro que nasce perto do mar e voa livre até a estrela da manhã.”
Taynã é um artista de múltiplos talentos, que demonstrou suas diversas habilidades ao longo da carreira. Desde a direção musical de espetáculos circenses, como o Unicirco de seu pai Marcos Frota, sob a orientação de Jorge Fernando, até a produção em programas de televisão como Caldeirão com Mion e em diversos projetos como a série de terror Reencarne. Além disso, ele se envolveu em sound design, produção fonográfica e atualmente trabalha como Supervisor Musical. Embora já tenha lançado três álbuns com a banda Fleeting Circus, o desejo de ampliar os horizontes de suas composições sempre esteve presente. Agora, isso se concretiza com TAY.NÃ.
Sobre a produção, o artista comenta: “O álbum TAY.NÃ começou a ser idealizado com a chegada da pandemia. Foi gravado no Estúdio Montanha do querido Mayam Rodilhano, no Rio de Janeiro e contou com a participação mais que especial do incrível Federico Puppi no arranjo de cordas do álbum. A produção e todas as composições/letras foram feitas por mim, tirando “Auto Marambaia” que fiz com minha companheira de vida, Anna Guida, que fez a letra da minha primeira música lançada em português. O álbum vem com um trabalho audiovisual acompanhando os lançamentos, também todos produzidos e dirigidos por mim.”
Os singles “We Are Visitors” e “Auto Marambaia” abriram os trabalhos de lançamento de “TAY.NÔ em 2024 e já estão disponíveis nos perfis do artista nas plataformas digitais. Ambos contam com videoclipes lançados no canal de Taynã no Youtube.
Confira o faixa a faixa do álbum “TAY.NÔ:
1) Amanacy: Noise introdutório
2) We Are Visitors: é um convite à reconexão com a Mãe Terra e a entender nosso papel no mundo. Com arranjo de cordas do premiadíssimo compositor e instrumentista italiano Federico Puppi, o single e o clipe mergulham em cenários familiares e exóticos, realistas ou distópicos, para repensar nossa ligação com o que nos torna humanos. “We Are Visitors” é um tema que está na minha cabeça desde criança. Porque somos, como seres da terra, tão desconectados com a natureza? Como o humano para evoluir precisa
destruir. Até surgir o pensamento: ‘será que a gente é mesmo desse lugar?’ Faz muito
sentido pra mim, sermos apenas visitantes. Esse meu primeiro trabalho solo é muito pessoal, acho que por isso escolhi essa música como primeiro single. A dúvida mais básica: ‘Qual é disso tudo aí que chamamos de Vida?’”
3) Oh Mother: Tenho uma conexão muito forte com a minha mãe. Nascemos no mesmo dia e todos falam que somos muito parecidos. Essa é minha homenagem a minha mãezinha que nos deixou quando eu tinha 3 anos de idade. Uma reflexão sobre um sonho que foi recorrente durante a minha vida inteira, um papo que tivemos em outro plano.
4) Auto Marambaia: “Provavelmente é a música mais pessoal que já fiz. Compus em 2018, arranjo e melodia, mas estava com dificuldade de fechar uma letra. Até que, em uma conversa com a Anna, acredito que consegui passar a ideia do que estava buscando e ela chegou com a letra poucos dias depois”, recorda Taynã. “Para mim, ‘Auto Marambaia’ é um mergulho profundo em si mesmo. Na própria biografia, nas próprias profundezas e angústias, dos medos que nos habitam e dos quais não podemos fugir pois são parte de nós. ‘Auto Marambaia’ fala de um suspiro de tempo, aquele momento
suspenso que dura um segundo e o infinito simultaneamente. Conta da sensação que todos experimentam vez ou outra, se estamos atentos, onde o dentro e o fora se encontram. Onde também se unem o passado e o futuro diante de nós. Um momento descrito nos tratados alquímicos desde os tempos mais remotos”, completa Anna.
5) Ferreira: Faixa Instrumental com banjo, violão e cello que te coloca em um cenário faroeste caiçara tropical.
6) Who Cares?: R&B dançante que surge como uma dúvida. Quem se importa com alguma coisa? Parece que ninguém. Pois, eu me importo.
7) Anna: Conheci a Anna em 2010 de forma bem inusitada, em Santiago de Compostela, na Galícia. Essa música conta um pouco dessa história que virou romance, casamento e parceria para a vida toda.
8) Caiçara: Um resumo instrumental sobre o lugar que nasci e cresci. A beira do mar, o sal queimando com o sol, e a saudade do que nem sei mais.
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